sábado, 23 de maio de 2009

Festa de S.Pedro'09 já tem comissão

Informa-se, em primeira mão, apartir da entrevista realizada a Patrícia Queirós, que já há comissão de festas para o S.Pedro 2009. Quando menos se esperava, tendo em conta que estamos a pouco mais de um mês da data da festa, surge a notícia de que já há comissão.
De forma a que 2009 não seja recordado como o ano em que não houve comemoração das festas da terra, o Cais Cultural decidiu por "mãos à obra" e assumir esta difícil tarefa, principalmente tendo em conta o escasso tempo. Portanto, organização da festa estará a cargo da direcção do Cais, bem como das direcções das associações nele inseridas (Rancho Folclórico S. Pedro de Caíde de Rei, Grupo de Bombos Os Amigos de Caíde de Rei, Grupo de Jovens Sem Fronteiras, Grupo de Dança Aqui D’El Rei, Associação Cultural e Recreativa Aqui D’El Rei, Grupo de Teatro da Linha 5) .
Será um trabalho árduo, que só será possível concretizar com o apoio de todos os Caidenses.
Fica assim desfeita a especulação de nomes apontados nos últimos tempos como supostos festeiros.
A comissão de festas conta com a sua ajuda!

Entrevista da terra : Patrícia Queirós

Eis a primeira "Entrevista da terra". Esta semana a entrevistada foi Patrícia Queirós, uma caidense de coração, responsável pela criação de um grupo de teatro em Caíde de Rei, o Teatro da Linha 5, e ainda responsável por aulas de expressão dramática a crianças, a “Turma dos Fantoches”. Tem sido uma peça fundamental no desenvolvimento cultural de Caíde de Rei.

1. Quais os motivos que levaram à criaçao de um grupo de teatro em Caíde de Rei? Qual a pedra fundamental que destaca?
O Presidente da Junta, António Meireles, deu arranque a uma iniciativa absolutamente inovadora e inédita, com a criaçao de um espaço cultural onde se reunem todas as associações de Caíde de Rei. Este encontro cultural sofria uma lacuna com a falta de um grupo de teatro que fosse da própria terra. Sabendo que eu havia ingressado num curso superior de teatro há uns anos, fez-me um convite de criar um grupo de teatro com pessoas de cá, de Caíde. Eu… aceitei! A pedra fundamental desde início foi a sensaçao de que algo de grandioso estava a acontecer e que o momento era este, dinamizar um espaço que convidava Caíde a despertar.

2. Como tem sido a recepçao do público, certamente imaturo no que se refere ao teatro?
A receptividade tem sido incrível. O reconhecimento das produções da Linha 5 tem-se reflectido com casa sempre cheia e com a satisfaçao do público, que depois de assistir às actuações fica dias a falar nisso e com visível vontade de voltar a ver-nos.
A preocupação pela relação teatro/público foi o meu primeiro ponto de partida para este projecto. Importava-me pensar sobre como ganhar espaço na vida das pessoas face ao poder da televisão, que absorve toda a gente de forma cada vez mais sufocante! (na minha opiniao). E de maneira que decidi escrever, conceber e dirigir os espectáculos tendo sempre uma forte noção de actualidade, proximidade com o público e recorrendo ao género da comédia, não só porque gosto mas também porque sei que é a mais imediata forma de atracção. Educar e preparar um público para outras vertentes artísticas tem sido uma enorme preocupaçao minha tambem. E o meu lema desde início foi: “Se as pessoas não vierem ao teatro eu levo o teatro até elas”. Mas rapidamente a palavra passou e de repente a casa tornou-se pequena para receber tanta gente.
Desde o primeiro dia que digo que o objectivo a que eu própria me proponho não é só artístico é acima de tudo social. Mobilizar Caíde é o que eu pretendo, demore o tempo que demorar.

3. Tem feito aposta na parte musical e até poética nos espectáculos. São vertentes para continuar a seguir?
Com certeza. Como eu disse o género característico da Linha 5 é essencialmente a comédia, mas isso é um dos meios para dar às pessoas muito mais. E por isso irei sempre abrir portas à música e à poesia para que a riqueza de cada espectáculo seja ainda maior. Depende sempre da concepçao de cada produçao. O espectáculo de Abril foi exemplo disso porque incluiu teatro, canto e poesia na mesma noite. O próprio público acabou a cantar a “Grandola” connosco. Além disso, o facto de criar também actuaçoes da Linha 5 em dias especiais e comemorativos permite-me descentralizar e investir noutras àreas artísticas. E assim, vou pondo os elementos do grupo em contacto com diferentes formas de arte, e fazendo-as chegar também ao público.

4. Quanto a talentos da nossa terra, o que tem a dizer? Ainda haverá por aí talentos escondidos?
Os talentos da nossa terra são mais do que nós imaginamos. Claro que com a Linha 5 não pretendo criar actores profissionais, porque o grupo é assumidamente amador, mas o facto de trabalhar tecnicamente com os elementos do grupo, durante o processo de trabalho, permite-me, não só reconhecer talentos, como despertá-los. E não tenho dúvidas que isto será também uma oportunidade das pessoas reconhecerem o seu próprio talento e quem sabe seguir nesta direcçao, como eu fiz.
Uma das coisas que quero muito também, é recuperar talentos de geraçoes anteriores que acabaram por perder o interesse por estas actividades lúdicas e que tanto preenchia as suas vidas. Reanimar-lhes o espírito activo e faze-los recordar o bem que lhes fazia tocar, cantar ou actuar. Aproximar as pessoas e criar uma rede de boas e positivas acçoes. Afinal, comportamento gera comportamento. E às vezes o que custa é arrancar, a partir daí…

5. Qual o ponto alto que destaca no trabalho desenvolvido até agora?
Relativamente ao Teatro da Linha 5 destaco o ambiente de trabalho que se vive nos ensaios, em que todos nos divertimos, partilhamos receios e ultrapassamos obstáculos; e também os dias das actuações em que se sente um companheirismo inexplicável, uma vontade imensa de agradar o público com um bom trabalho e um momento inesquecível, para todos.
Em relação ao Cais, tenho que realçar o trabalho da Dra. Tania Macieira, que tem feito um excelente trabalho como Directora do Cais. Uma casa cultural depende em grande medida de um bom programador e dinamizador e sem dúvida que o seu trabalho revela as máximas qualidades nessa matéria, fazendo um enorme esforço por manter a união e cooperação de todas as associações, abrindo as portas à participação da própria Casa do Povo e das escolas da freguesia. Um trabalho estruturado e bem planeado, no sentido de criar uma rede comunitária.

6. Quais as perspectivas futuras para o Teatro da Linha 5? Já tem novos espectáculos em mente?
Bem, eu tenho-me dedicado de corpo e alma a este grupo e nem os próprios elementos tem noção das horas que passo a escrever, a organizar tabela de ensaios, a pensar na forma como vou trabalhar com eles de maneira a aproveitar o melhor que eles tem para dar, enfim… Todo o trabalho que está por detrás da Linha 5, que não se ve mas que está lá e que poupa muitas preocupações a todos os outros elementos do grupo. E porque o resultado tem sido mais que surpreendente sinto uma enorme vontade de levar ao palco uma série de outros espectáculos. Tenho duas produçoes já em mente, que só serao reveladas na hora certa. Mas posso assegurar que, se Deus me der força e os caidenses quiserem, terão até ao final do ano mais dois grandes espectáculos, fora as pequenas actuações que também tenho agendadas, com o Teatro da Linha 5.

7. Também é responsável por um grupo de crianças direccionado à expressao dramática/corporal. Como tem sido esse trabalho?
É verdade. Assim que arranquei com o grupo de teatro, tomei pessoalmente a iniciativa (com autorizaçao e acompanhamento da direcçao do Cais) de ir a todas as escolas do ensino básico de Caíde e comuniquei a minha disponibilidade para iniciar uma aula de duas horas por semana, de expressao dramática, gratuitamente. E foi aqui que mais se reflectiu a falta de noçao das pessoas sobre a vantagem desta área no desenvolvimento cognitivo, sensitivo e motor da criança. Ou seja, tenho apenas 5 alunos. E já cheguei a ter só 3. Mas estou muito satisfeita com o que tenho vindo a fazer, porque desde o início das aulas, em Outubro, noto uma verdadeira evoluçao dos meus meninos e meninas, a quem decidi chamar “Turma dos Fantoches”. Pelo facto de ter poucos alunos tenho vindo a adiar uma actuaçao infantil, mas já lhes prometi que, nem que sejam só os 5, vou construir um espectáculo para eles fazerem, agora por alturas do Verao. Aproveito para dizer que admiro profundamente os pais dos meus alunos, que fazem tudo para lhes conceder o máximo de oportunidades. Demonstraram desde início serem pessoas receptivas ao que se lhe diz ser o melhor para os seus filhos. Admiro-os cada vez mais, não só por isso, mas também porque fazem questao de aproximar e acompanhar os filhos ao Cais, não só para terem as aulas como para assistirem aos espectáculos da Linha 5 e de todos os outros grupos que por lá passam. Isso é o verdadeiro príncipio de uma boa formaçao – o acompanhamento.

8. É a responsável pelas “Noites no Sótao”, um espaço de tertúlia, que acontece todas as segundas-feiras, no Cais Cultural. Como tem sido a receptividade por parte dos caidenses?
Sim. Na verdade criei as “Noites no Sótao” como projecto paralelo à minha acçao no teatro. Propus à direcçao do Cais Cultural este projecto de, todas as semanas (às segundas, à noite), ocupar o sótao do Cais para realizar tertúlias, sessões de poesia, de esclarecimento, enfim, diferentes temas que pudessem por as pessoas a falar e a ouvir de forma mais focada, sem distracçoes exteriores, um espaço absolutamente alternativo onde se abram os horizontes. Sei que é uma iniciativa inédita e invulgar, mas por isso é tao interessante.
São noites absolutamente informais onde as conversas acontecem com toda a naturalidade e abertas a toda a gente, independentemente da idade, do sexo, da profissão… Qualquer pessoa, mesmo que não seja de Caíde está à vontade para estar presente e participar das “Noites no Sótao”. Terei todo o gosto em recebe-los.

9. Como será Caíde de Rei daqui em diante com a aposta na cultura que se tem verificado?
Por muito que a maioria das pessoas não pense assim, o investimento na cultura é a mais segura forma de se evitarem crises e fracassos ao nível social (seja na área da educaçao, saúde ou justiça). Porque a riqueza cultural direcciona-nos para um imenso estado de clarividencia que nos afasta naturalmente do insensanto, do desonesto, do desumano. Estimula a nossa sensibilidade de forma clara e permanente e cria em cada um de nós um imenso sentido de unidade, que é o que mais falta nos dias de hoje. Aproximar as pessoas com temas comuns, faze-las perceber o drama do outro e não pensar que está sozinho, partilhar das alegrias e conquistas para redobrar o prazer da sua própria felicidade. Será que é dificil de perceber que não há nada melhor que um povo feliz e unido? E porque tenho visto, em noites de espectáculos nesta nova casa cultural, pessoas que não via há anos, que não viam outras tantas há outros tantos anos, só posso pensar que Caíde está no bom caminho. Sem nos apercebermos, porque vamos notar mais à distancia do tempo, Caíde está a formar uma rede humana como há muito não se via. Finalmente as pessoas encontram-se não só na altura do S.Pedro, mas em cada iniciativa que o Cais promove. As crianças tem acesso a oportunidades que as afastam de maus caminhos. Os idosos podem partilhar a sua sabedoria e experiencia, porque finalmente Caíde despertou os sentidos e voltou a ver e ouvir.
Quem é que tem coragem de dizer que isto não é evoluir e fazer um futuro melhor? E o futuro faz-se hoje, por isso está nas nossas mãos traça-lo, conscientes que o fruto que vamos colher é de qualidade. Chega de fazer más “colheitas”. Se Caíde é uma terra rica em gente e história a partir de agora começou um novo capítulo e é bom que as pessoas reconheçam isso e escrevam algumas linhas também. O Cais ainda não completou meio ano de actividade oficial e os resultados são já bem visiveis, por isso imaginei daqui a mais uns tantos.

10. Algum apelo, pedido ou informaçao que queira transmitir?
Não vou pedir, não vou apelar, vou apenas informar. Informo todos quantos lerem esta entrevista de que o Cais não tem apoios absolutamente nenhuns, consequentemente o Teatro da Linha 5, a Turma dos Fantoches e as Noites no Sótao também não. As entidades devidas não nos ajudam porque não somos oficiais e ainda assim, apesar disso, fazemos um trabalho árduo para vós… Caidenses! Eu não precisava de vir para Caíde para fazer teatro, ou dar aulas ou ocupar o meu tempo, quem me conhece sabe que há anos tenho estado no Porto a trabalhar profissionalmente. Mas se acabo sempre por cá vir parar é por amor a esta terra, a esta gente. A única coisa que vos peço humildemente é que aceitem. Nada mais tenho que vos dar, a não ser o máximo de mim.
Para finalizar, quero felicitar o Dr. Meireles (Pres. da Junta e “pai” do Cais Cultural) pela coragem de querer mudar o rumo da corrente de Caíde, embora com isso esteja a enfrentar o seu “Cabo das Tormentas”, tudo para servir devidamente este povo. Agradecer à Dra. Tania (Directora Cultural do Cais) pela dedicaçao incansavel que tem para com esta Casa e com esta Terra, que acolheu como sua. Agradecer-te Luís Peixoto, pelo privilégio de abrir as honras desta nova rubrica do teu blog sobre Caíde, sendo a primeira personalidade entrevistada, e dizer-te que esta é mais uma surpreendente iniciativa, que merece os meus parabéns. Também tu próprio és um exemplo de um bom fruto desta terra.
E a todos os Caidenses informo em primeira mão, que dada a aparente inexistencia de alguém para organizar a festa de S. Pedro (e depois de muita especulaçao em torno do nome que assumiria esta responsabilidade) o Cais Cultural “arregaçou as mangas” e vai (a menos de 2 meses da festa) assumir a sua organizaçao, de forma a que 2009 não seja recordado como o ano em que não houve comemoraçao das festas da terra. Será portanto organizada pela direcçao do Cais e pelas direcçoes das suas associaçoes. Trabalharemos arduamente da melhor forma que pudermos, para fazermos o melhor que conseguirmos. Contamos com o vosso apoio.

Informações:
Blog: http://teatrodalinha5.blogspot.com/
Email: teatrodalinha5@gmail.com
Blog: http://noitesnosotao.blogspot.com/
Email: noitesnosotao@gmail.com

terça-feira, 12 de maio de 2009

Entrevistas da terra!

Como este blog pretende dar destaque a Caíde de Rei, será criada uma nova rubrica, "Entrevistas da terra!", que contribuirá ainda mais para esse destaque, através de informações na primeira pessoa.
Assim, quinzenalmente, neste blog, será publicada uma entrevista realizada pelo "O Blog de Caíde de Rei" aos demais Caidenses e não só, que vão trabalhando em prol da freguesia de Caíde de Rei, nomeadamente no que se refere a cultura, desporto, tradição, juventude, turismo, acção/solidariedade social, educação, entre outros...
Dentro em breve será publicada a primeira Entrevista da Terra!
Fique atento!

Rancho de Caíde já é membro efectivo da Federação do Folclore Português

No passado dia 10 de Maio de 2009, o Rancho Folclórico S. Pedro de Caíde de Rei levou a efeito uma festa para comemor o facto de se ter tornado membro efectivo da Federação de Folclore Português, tal como ja haviamos aqui anunciado.
"Por volta das 10h e 30 minutos, deu-se a recepção aos convidados no Cais Cultural AMC, em seguida assistiu-se a uma Celebração Eucarística no Salão Paroquial, por volta das 12h e 30 minutos decorreu o almoço na Casa de Vila Verde. Já da parte da tarde foi a vez de se assinar o protocolo entre a Federação Portuguesa de Folclore e o Rancho S. Pedro de Caíde de Rei, entrega de lembranças e actuação dos Grupos Folclóricos presentes. A festa terminou com um Vinho Verde de Honra." (in http://caisculturaldecaide.blogspot.com/)

Estas e outras fotos em http://caisculturaldecaide.blogspot.com/


Rancho Folclórico de Caíde de Rei é membro da Federação de Folclore Português from A Voz Local TV on Vimeo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Rancho de Caíde transmite em directo a sua festa.

O Rancho Folclórico S.Pedro de Caíde de Rei aposta nas novas tecnologias e assim fará uma transmissão em directo da sua festa de comemoração como membro efectivo na Federação do Folclore Português do próximo Domingo, pelas 15h, no Cais Cultural AMC.
Se não pode estar lá para assistir, passe aqui pelo blog e vejo em directo o evento.
Apartir das 15h de Domingo terá início a transmissão aqui neste mesmo espaço ou através do site do rancho http://ranchodecaide.com.sapo.pt/ . Não tem razões para perder este espectáculo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Rancho de Caíde em festa!

No próximo Domingo, 10 de Maio, pelas 15h no Cais Cultural AMC, o Rancho Folclórico S.Pedro de Caíde de Rei vai festejar a sua entrada na Federação do Folclore Português como membro efectivo.

Deste modo, será uma tarde animada que para além de contar com a actuação do rancho da casa, contará ainda com a presença da Associação Cultural e Recreactiva de St.André -Vila Boa de Quires (Marco de Canaveses) e com a Associação Cultural e Recreativa do Rancho Folclórico da Sr.ª Aparecida (Lousada).
Certamente será uma boa tarde de folclore e, claro, de festa!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Caíde desce de divisão

Foi ontem confirmado o que, infelizmente, já à algum tempo se receava: a descida de divisão do Caíde de Rei Sport Club.

Para a equipa Caidense ficar na 1ª Divisão teria de vencer em Seroa e esperar que o S. Lourenço não vencesse na recepção ao Sobrado, no entanto, a equipa do Caíde deslocou-se até Seroa (Paços de Ferreira) para um jogo decisivo e acabou por perder 1-0 contra a equipa da casa, os Leões de Seroa, vendo assim confirmada a descida para a 2ªDivisão Distrital de Futebol da Associação de Futebol do Porto.
Juntamente com o Caíde, desceu igualmente o Salvadorense, equipas que já à algum tempo se encontravam no final da tabela classificativa.
Com uma goleada ao Baião, o Barrosas carimbou o passaporte para disputar o título da 1ª Divisão, embora nem precisa-se vencer, porque o Académico de Felgueiras não passou com distinção em Alfena.
A disputa de Campeão será então entre o CRPP Barrosas e o Sport Progresso, primeiros classificados das séries 1 e 2. A fase final do Campeonato está prevista, a 1ª mão, para o dia 24/05/2009 e a 2ª mão para o dia 30/05/2009, em caso de ser necessário uma finalíssima, esta será realizada a 07/06/2009.

domingo, 3 de maio de 2009

Dia Mundial da Dança assinalado

No passado dia 30 de Abril, foi assinalado no Cais Cultural AMC, o Dia Mundial da Dança, com a presença da Casa do Povo de Caíde, do Grupo de Dança "Os Pienses" e ainda com o recém criado Grupo de Dança "Aqui D'El Rei".
Casa a abarrotar aguardava o espéctaculo. Inicialmente, as idosas da Casa do Povo de Caíde maravilharam o público com um belo momento musical, ao som da "Àgua fria da Ribeira", trajadas a rigor e com dança à mistura. Foi bom ver a alegria e o entusiasmo dos mais idosos...
De seguida subiu ao palco o Grupo de Dança "Os Pienses", que pela 2ªvez já se encontravam naquela casa. Divido por três grupos de acordo com as idades, "Os Pienses" presentearam o público com diversas danças.
Presente nesta noite esteve também o cantor Luís Machado, que com a sua animação musical, ainda ajudou mais à festa.
Eis o momento mais aguardado da noite: a estreia do grupo de dança da casa, o "Aqui D'El Rei".
Este grupo com cerca de 40 crianças, subdivididos em dois grupos de acordo com a faixa etária, superou as expectivas do público que anciosamente os aguardava. Os mais novos mostravam empenho e alegria ao ritmo da dança.
Foi uma noite de alegria e boa disposição, principalmente para as crianças do grupo "Aqui D'El Rei", que iniciaram assim uma boa ocupação saudável de tempos livres: a dança.

Estas e outras fotos em http://caisculturaldecaide.blogspot.com/

25 de Abril celebrado em Caíde

O Grupo de Teatro da Linha 5 levou a efeito no passado dia 25 de Abril o espectáculo "Recordar Abril", dedicado aos 35 anos de Liberdade em Portugal, desde a Revoluçao dos Cravos, no Cais Cultutal AMC!
O espectáculo teve início com o cantar do Hino Nacional, por 21 vozes. De seguida teatralizou-se um pequeno sketch cómico, para contar uma versão fictícia da Revolução de Abril: três militares pretendiam realizar um grande evento e eis que surge a ideia de se fazer uma Revolução. Daí em diante foi só fazer todos os preparativos, desde arranjar uma relações públicas, armas, os cravos, as músicas...
De seguida assistiu-se a um momento musical, com temas emblemáticos de Abril, como Grândola Vila Morena, Menina dos Olhos Tristes, Cantar de Emigração, A Morte saiu à rua, entre outras. Procedeu-se também à declamação de um poema fabuloso de Ary dos Santos: "As portas que Abril abriu".
Para terminar, realizou-se uma projecção de imagens do 25 de Abril de 1974, relatando os acontecimentos desse dia.


sábado, 2 de maio de 2009

Situação geográfica

Caíde de Rei é uma das 25 freguesias que constitui o concelho de Lousada, ocupando uma área de 6,66 Km2, com cerca de 2800 habitantes. A freguesia confina com as freguesias de Vilar do Torno e Alentém, Aveleda e Meinedo, pertencentes igualmente ao concelho de Lousada, Travanca e Oliveira, estas duas do concelho de Amarante e ainda com S.Mamede de Recesinhos, concelho de Penafiel.
Atravessada pela N15 e EN207, fazem destas estradas as suas principais vias de comunicação, sendo também servida recentemente pela A11 e respectivo nó de portagem, que veio melhorar de forma decisiva a qualidade das suas acessibilidades. Uma outra importante via de comunicação é a estação de caminho-de-ferro, que faz de Caíde uma estação de transbordo entre comboios (Porto-Caíde-Marco).
A freguesia de Caíde de Rei é constituída pelos seguintes lugares: Almeida, Barreiros, Boavista, Estação, Feira-Nova, Lage, Hortezelo, Lugar Novo, Mouro, Sobreira, Pereiras e Vila Verde, recentemente todos eles com a respectiva toponímia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Caíde de Rei: uma terra de (re)cantos...

Caíde de Rei localiza-se no concelho de Lousada, a cerca de 10 quilómetros da sede, no distrito do Porto; o seu orago é S. Pedro, celebrado anualmente no último fim de semana de Junho. A região onde se insere a freguesia é arqueológica e toponimicamente bem documentada(...).
Uma lenda local relaciona o topónimo "Caíde de Rei", com o facto de no sítio onde viria a ser construída a Casa da Quintã (actualmente parte integrante do património cultural e edificado), o rei ter caído do seu cavalo. Outra versão popular aponta para a existência, no local, de uma povoação sarracena, aquando do domínio árabe, perdurando ainda o lugar de Mouro. Caíde não deveria ser senão uma outra forma de dizer "Kaid', palavra árabe para chefe, ou alcaide; esta é talvez a que melhor harmoniza a tradição popular com algum fundamento histórico. "Caíde" surge também em alguns dicionários de toponímia como uma variante do baixo-latim" Villa Cagildi", "a quinta de Cagildo".
Administrativamente, Caíde de Rei pertenceu ao concelho de Santa Cruz de Riba-Tâmega, extinto em 24 de Outubro de 1855, ficando a pertencer ao concelho de Lousada.
No património edificado na freguesia destacam-se a Igreja Paroquial, o pelourinho, e o obelisco; impõem-se também alguns solares(...): a Casa da Quintã, do século XVIII (...) e a Casa de Vila Verde, mandada construir pelos Afonsos de Sousa, no século XVI e que foi reconstruída e aumentada no século XVIII.
Banhada pelo rio Sousa, esta freguesia tem como base da sua economia a agricultura, com produções de todos os géneros agrícolas, como o milho, o trigo, o feijão, a batata e o vinho; porém, actualmente o seu interesse está voltado notoriamente para a indústria, nomeadamente, a têxtil, a de construção civil e a de metalurgia.

Visite CAÍDE DE REI!
Informações retiradas de http://www.jf-caidederei.pt/

 
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