Aprovada declaração de interesse público do terreno em que será construído
Foi aprovada, na última reunião de executivo, a declaração de interesse público sobre o terreno que acolherá o novo cemitério da freguesia de Caíde de Rei.
O projecto, designado Complexo Funerário de Caíde de Rei, incluirá também uma Casa Mortuária e sairá dos moldes de um cemitério tradicional.
O investimento será para já de cem mil euros na aquisição do terreno com cinco mil metros quadrados, financiado pela autarquia. Esta declaração de interesse público visa permitir o licenciamento da obra, já que o espaço integra uma zona de reserva agrícola. Segundo Jorge Magalhães, a questão segue agora para a Comissão Regional de Reserva Agrícola e, caso haja parecer favorável, para a Comissão de Coordenação da Região Norte (que já emitiu um parecer prévio favorável à obra).
Obra é urgência para a freguesia, antigo cemitério está lotado
O actual cemitério da freguesia, enfatizou o presidente da Câmara, está praticamente lotado, pelo que era necessário criar uma alternativa. A procura de um novo espaço foi feita pela Junta de Freguesia, que escolheu um terreno contíguo à actual extensão de saúde de Caíde de Rei, como sendo aquele que “melhor obedecia aos critérios” e que “melhor servia a população”.
O novo cemitério, adiantou o autarca, terá cerca de cinco mil metros quadrados, “quase um campo de futebol”: “julgo que irá resolver um problema da população”. Com as obras, e tendo em conta os ante-projectos existentes, Jorge Magalhães acrescentou que, no mínimo, serão necessários mais cem mil euros de investimento.
Contactado pelo VERDADEIRO OLHAR, o presidente de Junta de Caíde de Rei não quis para já adiantar muitos pormenores sobre o projecto, que deverá ser apresentado na próxima Assembleia de Freguesia. Revelou apenas que fugirá aos moldes de um projecto de cemitério tradicional, até pelas características do terreno, e que não trará impacto negativo face à contiguidade à extensão de saúde.
Esta obra, não esconde, é uma urgência para a freguesia que conta já com apenas três sepulturas livres no antigo cemitério. O novo Complexo funerário foi já pensado como uma obra de futuro, até pelo espaço que vai ocupar, evitando o que sucedeu com o cemitério existente, que ficou “estrangulado” no espaço onde se encontra e não tem para onde crescer.
Imagens retiradas de http://www.jf-caidederei.pt/, aquando do lançamento da 1ª pedra do Complexo Funerário (20 de Dezmbro de 2008)
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